quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Reportagem divulgada no site EcoAgência
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Documentário Ribeirinhos!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Levando os Ribeirinhos a Floripa!
O trio Alemoa, Cadré e Mari levaram o vídeo ribeirinhos a Floripa no último dia 09. A apresentação foi na modalidade video-relato do 28º Seurs, que aconteceu na Udesc.quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Informe Comercial na ZH sobre as hidrelétricas
Essa notícia foi divulgada no informe comercial da prefeitura de Santa Rosa, no dia 31 de agosto anexo ao Zh dessa mesma data. O informe levanta diversas questões sobre o tema, todos afirmando que a construção da hidrelétrica não afetará o Salto e projetará a região para um avanço na economia e nos serviços.Coluna faz menção ao nosso blog.
| As lendárias águas do rio Uruguai Texto atualizado em 07 de Setembro de 2010 - |
Por, Suzana Pires |
O Rio Uruguai que nasce na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e que demarca a divisa do Rio Grande do Sul com a Argentina, recebe a devoção dos ribeirinhos e da população de todo o estado. Mesmo quem nunca o viu, o sabe. Cantado em verso e prosa, cenário de antigas lendas e povoado de histórias, o rio é agora motivo de uma polêmica contemporânea. A intenção da construção de duas barragens tem mobilizado diferentes setores lá pela fronteira. Nada muito diferente de discussões que este tipo de obra gera em qualquer lugar do Brasil.
A questão aqui é a possibilidade de que Salto do Yucumã seja alagado pelas águas das barragens. E que a construção da barragem impeça as espécies de peixes migratórios de subirem o rio para desovar na parte mais alta, além dos comuns problemas culturais e sociais que este tipo de empreendimento gera.
A equação é a seguinte: não admitimos nenhuma preocupação com falta de energia que interrompa o acelerado fluxo de nosso cotidiano. O aumento do poder aquisitivo da população do País, o sempre crescente consumo de bens que dependem da energia elétrica nos coloca em uma situação difícil.
Como dar conta disso sem construir novas hidrelétricas num país que a simples menção de um “apagão” é motivo de grandes escândalos na imprensa e gera uma verdadeira guerra política?
Queremos energia sem preocupações de onde ela vem. Mas também queremos manter nossa biodiversidade, nossa história e nossas paisagens. Para termos outras fontes de energia limpa leva tempo. Quem se dispõe a esperar? Alguém tem alguma sugestão?
As únicas fotos que tenho do Rio Uruguai fiz na cobertura de um evento do Movimento de Mulheres em Porto Xavier, a balsa é a ligação entre a cidade e nossa vizinha Argentina. Visitarei em breve o Salto do Yucumã e trarei belas imagens para publicar nesta coluna. Assista ao vídeo “Ribeirinhos nas escolas”. Disponível no Site: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=31847 |
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Entrevista com o secretário Altino.
Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia
Zero Hora – Em que estágio estão os projetos para as usinas?
Altino Ventura Filho – Concluímos em julho o inventário do Rio Uruguai, identificando os locais onde as barragens podem ser construídas. O próximo passo será o Estudo Técnico de Viabilidade Econômica, que deve ser licitado no segundo semestre e demorar mais dois anos para ser concluído. Em paralelo, vamos fazer o estudo de impacto ambiental.
ZH – Há risco de o Salto do Yucumã ser alagado?
Ventura – O Salto de Yucumã não será alagado. No inventário original, era. Reduzimos a usina de Panambi por causa do Salto. A alternativa anterior, que era a usina de Roncador, tinha uma cota de 164 metros acima do nível do mar. Agora, Panambi ficará em 130 metros. Isso reduziu a área alagada para 200 quilômetros quadrados, metade no Brasil, metade na Argentina. Garabi também sofreu uma redução na barragem.
ZH – O Parque do Turvo, uma área de preservação ambiental, será afetado?
Ventura – O estudo indicou que a barragem alcança uma pequena parcela do Parque do Turvo, mas é uma área que já fica alagada no período de cheias. O rio já ocupa uma área maior do que será ocupada pela própria usina. Mas somente com o levantamento topográfico teremos, com toda a segurança, onde o lago vai chegar e como isso se comporta com o período de seca e de cheia do rio.
ZH – A prefeitura de Porto Mauá teme que mais de 50% da área urbana e 25% da rural sejam alagadas. Isso vai acontecer?
Ventura – Não temos essa análise ainda. Os números precisos, só depois do estudo de viabilidade econômica. Creio que não há riscos de isso acontecer.
FÁBIO SCHAFFNER | Brasília




