por Carlos André Echenique — 24/03/2011
Alteração do volume de água no Rio Uruguai ocasionado pelas barragens de Fóz do Chapecó e Itá fazem o nível do rio subir abruptamente em poucas horas. Consórcio da Rota do Yucumã está fazendo abaixo assinado pedindo esclarecimentos do governo federal
Como explorar o turismo do Salto do Yucumã sem o Salto do Yucumã? Durante toda a discussão que ocorreu ontem, em Tenente Portela, durante o 1º Seminário de Turismo da Rota do Yucumã havia uma ameaça velada no ar. A maior atração turística da região pode ser uma lembrança do passado.
Convocado pelo Consórcio Rota do Yucumã que congrega 33 municípios, a iniciativa buscou discutir o ritmo do desenvolvimento da exploração do turismo na região. Além dos prefeitos e secretários, o evento contou com a presença da Secretária Estadual do Turismo, Abgail Pereira. Entre os pronunciamentos de louvor a beleza ao Salto do Yucumã e do Parque Estadual do Turvo, uma área de preservação de 19 mil hectares que abriga as últimas seis onças pintadas do Rio Grande do Sul, havia entre as autoridades a certeza de que muito ainda há a de ser feito para melhorar a infra-estrutura do local e fomentar sua divulgação no país e internacionalmente. Porém, logo após a apresentação da Secretária Estadual de Turismo, quando foi aberta para perguntas do público foi colocada a questão crucial colocada em discussão pelo presidente da Associação dos Vereadores dos Municípios da Região Celeiro (ACAMRECE).
- Estamos muito preocupados com a questão das barragens que já existem e as que estão em projeto para o Rio Uruuguai. Estamos discutindo o turismo, mas a nossa principal atração já está sendo afetada - afirmou Gildo Martens, vereador do município de Derrubadas, onde está a sede do Parquie Estadual do Turvo.
A questão foi estratégicamente evitada pela secretária de Turismo. Abgail Pereira, ressaltou em sua fala de aproximadamente 45 min a sustentabilidade do desenvolvimento que a Rota quer promover, deixando também o seu posicionamento em relação ao respeito das belezas naturais, tema que foi mais energicamente debatido na parta da tarde na mesa de discussões, sem a presença da secretária que foi levada para conhecer o Salto do Yucumã. Mas ela não viu nada. Apesar de um período de mais de três semanas sem chuva nas cabeceiras do Rio Uruguai e de seus principais afluentes, o nível do rio está acima do normal.
A secretária limitou-se a falar da importância do turismo para região e para o estado, porém ressaltou o baixo investimento nessa área, inclusive na secretaria do estado. Outro ponto que Abgail destacou, foi que o grande impulso no turismo a nível de Rio Grande do Sul e Brasil deve ser no “turismo rural”, tão pouco explorado e o que desperta o interesse de turistas da Europa e de outras partes do mundo.
Dispostos a passar para uma cobrança mais efetiva, o prefeito de Derrubadas Almir Josér Bagega encaminhou via Roat do Yucumã um abaixo assinado cobrando explicações sobre problemas que já acontecem hoje em relaçãoi a visibilidade do Salto do Yucumã. Bagega alertou que os guardas parque e os moradores Ribeirinhos do Rio Uruguai relatam que em questão de horas o nível do rio sobe, submergindo o Salto do Yucumã.
- Lançamos um abaixo assinado pedindo explicações sobre o impacto que o Salto do Yucumã vem sofrendo com a construções das barragens. O governo federal diz que não há impacto, mas qualquer um pode ver com seus próprios olhos o impacto que ocorre depois que a barragem de Foz do Chapecó começou a funcionar - alertou Bagega.
O presidente da Rota do Yucumã, Osmar Kuhn também fez uso da palavra para cobrar das autoridades federais mais rigor no cumprimento da legislação ambiental.
- O que propomos é decidir que ritmo e o desenvolvimento que queremos tomar para nossa região! Porque as obras de barragens podem destruir a natureza? Os pequenos tem um tratamento e os grande outro - cobrou Khun.
Especialistas alertam para a necessidade de definição de projetos de longo e médio prazo
O professor Paulo Weissbach, do Instituto Federl Farroupilha em sua palestra foi mais enérgico e direto ao ponto, questionado o poder público e o poder privado em relação a o que realmente se quer e até onde se quer desenvolver a região da Rota do Yucumã. Comparando a potencialidade turística da região as Cataratas do Iguaçú e a Cascata do Caracol, ambos fortes e desenvolvidos pontos turísticos do Sul do país. Levantando as problemáticas o professor sugeriu uma série de ações que deveriam ser discutidas seriamente dentro dos membros da Rota do Yucumã para que o primeiro seminário não fosse em vão, entre elas o planejamento de estratégias dentro da rota, o desenvolvimento dos projetos buscando também procurar esses turistas e também o avaliar se o que encontramos hoje, em 2011, era realmente o que foi planejado no passado. Paulo também colocou a sua visão da missão do evento: “construir compromissos pautados entre poder público, iniciativa privada e de entidades de apoio ao turismo do RS”, além de lançar a projeção Rota do Yucumã 2011/2030, o que deveria se pensar para um período a médio e longo prazo.
O 1º Seminário de Turismo da Rota do Yucumã aconteceu no Clube Recreativo Comercial por uma promoção do Consórcio Rota do Yucuma que congrega 33 municípios, sendo os 21 da região Celeiro mais 12 da Amuplan em parceria com o município de Tenente Portela e Emater-RS e contou com o apoio da Amuceleiro, Amuplan, Corede Celeiro e Acamrece e faz parte do plano de ação da rota do yucumã.
Convocado pelo Consórcio Rota do Yucumã que congrega 33 municípios, a iniciativa buscou discutir o ritmo do desenvolvimento da exploração do turismo na região. Além dos prefeitos e secretários, o evento contou com a presença da Secretária Estadual do Turismo, Abgail Pereira. Entre os pronunciamentos de louvor a beleza ao Salto do Yucumã e do Parque Estadual do Turvo, uma área de preservação de 19 mil hectares que abriga as últimas seis onças pintadas do Rio Grande do Sul, havia entre as autoridades a certeza de que muito ainda há a de ser feito para melhorar a infra-estrutura do local e fomentar sua divulgação no país e internacionalmente. Porém, logo após a apresentação da Secretária Estadual de Turismo, quando foi aberta para perguntas do público foi colocada a questão crucial colocada em discussão pelo presidente da Associação dos Vereadores dos Municípios da Região Celeiro (ACAMRECE).
- Estamos muito preocupados com a questão das barragens que já existem e as que estão em projeto para o Rio Uruuguai. Estamos discutindo o turismo, mas a nossa principal atração já está sendo afetada - afirmou Gildo Martens, vereador do município de Derrubadas, onde está a sede do Parquie Estadual do Turvo.
A questão foi estratégicamente evitada pela secretária de Turismo. Abgail Pereira, ressaltou em sua fala de aproximadamente 45 min a sustentabilidade do desenvolvimento que a Rota quer promover, deixando também o seu posicionamento em relação ao respeito das belezas naturais, tema que foi mais energicamente debatido na parta da tarde na mesa de discussões, sem a presença da secretária que foi levada para conhecer o Salto do Yucumã. Mas ela não viu nada. Apesar de um período de mais de três semanas sem chuva nas cabeceiras do Rio Uruguai e de seus principais afluentes, o nível do rio está acima do normal.
A secretária limitou-se a falar da importância do turismo para região e para o estado, porém ressaltou o baixo investimento nessa área, inclusive na secretaria do estado. Outro ponto que Abgail destacou, foi que o grande impulso no turismo a nível de Rio Grande do Sul e Brasil deve ser no “turismo rural”, tão pouco explorado e o que desperta o interesse de turistas da Europa e de outras partes do mundo.
Dispostos a passar para uma cobrança mais efetiva, o prefeito de Derrubadas Almir Josér Bagega encaminhou via Roat do Yucumã um abaixo assinado cobrando explicações sobre problemas que já acontecem hoje em relaçãoi a visibilidade do Salto do Yucumã. Bagega alertou que os guardas parque e os moradores Ribeirinhos do Rio Uruguai relatam que em questão de horas o nível do rio sobe, submergindo o Salto do Yucumã.
- Lançamos um abaixo assinado pedindo explicações sobre o impacto que o Salto do Yucumã vem sofrendo com a construções das barragens. O governo federal diz que não há impacto, mas qualquer um pode ver com seus próprios olhos o impacto que ocorre depois que a barragem de Foz do Chapecó começou a funcionar - alertou Bagega.
O presidente da Rota do Yucumã, Osmar Kuhn também fez uso da palavra para cobrar das autoridades federais mais rigor no cumprimento da legislação ambiental.
- O que propomos é decidir que ritmo e o desenvolvimento que queremos tomar para nossa região! Porque as obras de barragens podem destruir a natureza? Os pequenos tem um tratamento e os grande outro - cobrou Khun.
Especialistas alertam para a necessidade de definição de projetos de longo e médio prazo
O professor Paulo Weissbach, do Instituto Federl Farroupilha em sua palestra foi mais enérgico e direto ao ponto, questionado o poder público e o poder privado em relação a o que realmente se quer e até onde se quer desenvolver a região da Rota do Yucumã. Comparando a potencialidade turística da região as Cataratas do Iguaçú e a Cascata do Caracol, ambos fortes e desenvolvidos pontos turísticos do Sul do país. Levantando as problemáticas o professor sugeriu uma série de ações que deveriam ser discutidas seriamente dentro dos membros da Rota do Yucumã para que o primeiro seminário não fosse em vão, entre elas o planejamento de estratégias dentro da rota, o desenvolvimento dos projetos buscando também procurar esses turistas e também o avaliar se o que encontramos hoje, em 2011, era realmente o que foi planejado no passado. Paulo também colocou a sua visão da missão do evento: “construir compromissos pautados entre poder público, iniciativa privada e de entidades de apoio ao turismo do RS”, além de lançar a projeção Rota do Yucumã 2011/2030, o que deveria se pensar para um período a médio e longo prazo.
O 1º Seminário de Turismo da Rota do Yucumã aconteceu no Clube Recreativo Comercial por uma promoção do Consórcio Rota do Yucuma que congrega 33 municípios, sendo os 21 da região Celeiro mais 12 da Amuplan em parceria com o município de Tenente Portela e Emater-RS e contou com o apoio da Amuceleiro, Amuplan, Corede Celeiro e Acamrece e faz parte do plano de ação da rota do yucumã.
Carlos Dominguez e Fábio Pelinson / Da Hora
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